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Setor público tem déficit de R$ 7,340 bi em setembro, segundo BC


Por: REDAÇÃO Portal

Déficit primário em setembro é menor que o registrado no mesmo mês do ano passado; dívida bruta recua para 78,3% do PIB, abaixo das expectativas do mercado.

Déficit primário em setembro é menor que o registrado no mesmo mês do ano passado; dívida bruta recua para 78,3% do PIB, abaixo das expectativas do mercado.

Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

11/11/2024
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O setor público consolidado brasileiro fechou setembro com déficit primário de R$ 7,340 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (11). Em setembro do ano passado, o déficit havia sido de R$ 18,071 bilhões.

Os dados do setor público consolidado incluem o governo central, que abrange Previdência, Tesouro e o próprio BC, além de Estados, municípios e estatais. A conta não inclui empresas do grupo Petrobras, Eletrobras e bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.

Em setembro, o governo central registrou déficit de R$ 3,974 bilhões, enquanto Estados e municípios tiveram saldo negativo de R$ 3,173 bilhões. As estatais apresentaram déficit de R$ 192 milhões.

Nos 12 meses até setembro, o déficit acumulado foi de R$ 245,605 bilhões, representando 2,15% do PIB. Em agosto, o índice havia sido de 2,26% do PIB.

Dívida bruta registra leve queda em setembro

A dívida pública bruta do Brasil como percentual do PIB caiu para 78,3% em setembro, ante 78,5% em agosto, de acordo com o Banco Central. A dívida líquida também apresentou leve alta, passando de 62,0% para 62,4% no período.

A expectativa do mercado, conforme pesquisa da Reuters, era de 78,8% para a dívida bruta e 62,3% para a líquida. A redução na dívida bruta foi influenciada pelos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.), resgate líquido de dívida (-0,2 p.p.), valorização cambial (-0,2 p.p.) e variação do PIB nominal (-0,5 p.p.).

A variação na dívida líquida refletiu a valorização cambial de 3,7% (+0,5 p.p.), os juros nominais apropriados (+0,4 p.p.) e a variação do PIB nominal (-0,4 p.p.), além de outros ajustes da dívida externa (-0,2 p.p.).

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