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Economia

Salário mínimo deve subir para R$ 1.192 em 2022; e teto do INSS a R$ 6.973


Por: REDAÇÃO Portal

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 5,04% para o PIB de 2021

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 5,04% para o PIB de 2021

Foto: Google Imagens

17/09/2021
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Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia elevou novamente a projeção da inflação para este ano nesta quinta-feira (16). O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que embasa o reajuste do salário mínimo, deverá fechar 2021 em 8,4%. Essa alta vai pressionar ainda mais o Orçamento de 2022, já que o governo considerou a inflação em 6,2%.

O salário mínimo poderá aumentar dos atuais R$ 1.100 para R$ 1.192,40 no ano que vem, segundo informações da pasta econômica. Se confirmada, a elevação será maior do que a proposta de R$ 1.169 estimada pelo governo no Orçamento de 2022. Com base no mesmo índice de reajuste, o teto do INSS passaria dos atuais R$ 6.433,57 para R$ 6.973,99. 

Segundo informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), atualmente, 50 milhões de brasileiros recebem um salário mínimo no Brasil, destes, 24 milhões são aposentados, beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Com o reajuste compensatório do salário mínimo, o impacto nas contas públicas aumenta. Segundo os cálculos do governo, para cada R$ 1 de aumento do salário mínimo é criada uma despesa em 2021 de aproximadamente R$ 355 milhões.

No último relatório Focus, os analistas de mercado consultados pelo Banco Central estimaram uma alta de 5,04% para o PIB de 2021. Para 2022, a estimativa no Focus é de crescimento de 1,72%, mas diversos analistas já passaram a projetar uma expansão de menos de 1,0% no próximo ano após o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ter dito, nesta semana, que a instituição aumentará os juros o quanto for necessário para conter a inflação. 

*Informação Correio

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