Real Digital: entenda o funcionamento do Drex, o novo token do Banco Central
Uma das principais diferenças práticas do Real Digital é a redução de custos e processos nas transações entre consumidores e empresas.
Foto: Google Imagens
O Banco Central nomeou de Drex o real digital, cuja operação está programada para ser iniciada no Brasil a partir de 2024. A finalidade dessa iniciativa é proporcionar um acesso mais democrático aos benefícios da economia digital aos empreendedores brasileiros, ao mesmo tempo em que cria um ambiente seguro para o florescimento de novos empreendimentos. Especialistas ouvidos pelo jornal O Globo destacam que essa moeda digital, que passa por testes desde o início deste ano, possui o potencial de trazer mudanças substanciais nas transações de compra e venda no país, bem como nos serviços financeiros.
O que muda com o Real Digital?
O Real Digital se tornará a versão digital da moeda brasileira (R$), à semelhança dos saldos em conta-corrente. No entanto, uma das principais diferenças práticas do Real Digital é a redução de custos e processos nas transações entre consumidores e empresas. Por exemplo, operações como a compra ou venda de imóveis e veículos poderão ser conduzidas por meio do real digital. O Banco Central irá oferecer a infraestrutura necessária para automatizar os registros dessas operações, diminuindo a necessidade de intermediários.
Impacto nas operações financeiras Especialistas ressaltam que a Drex tem o potencial de simplificar operações financeiras. Atualmente, a realização de assinaturas digitais, como as de serviços de streaming e games, envolve uma cadeia de intermediários que gera custos. Com o real digital, essa cadeia pode ser eliminada, trazendo benefícios tanto para os consumidores quanto para as empresas.
Tecnologia por trás do Real Digital A moeda digital do Banco Central brasileiro, conhecida como CBDC (Central Bank Digital Currency), é baseada na tecnologia DLT (Distributed Ledger Technology), ou tecnologia de registro distribuído. Essa tecnologia proporciona um histórico transparente de transações acessível a todos os participantes da rede, conferindo maior segurança às operações.
Perspectivas e potenciais impactos O Real Digital, conforme especialistas, poderá simplificar processos, reduzir burocracia e abrir novas oportunidades de negócios. A rede de operação do real digital será restrita a instituições reguladas pelo Banco Central, garantindo a conformidade com as leis e normas do setor financeiro. A tecnologia blockchain, que sustenta o sistema, garante a imutabilidade e rastreabilidade dos registros de transações, além de adicionar camadas extras de segurança por meio de acesso limitado a entidades autorizadas.
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