Produção Industrial em Pernambuco tem leve queda em julho, mas supera média nacional
Pernambuco obteve o terceiro melhor desempenho entre as 18 regiões pesquisadas.
Foto: CNI
A produção industrial em Pernambuco registrou uma queda de 0,3% em julho, de acordo com dados da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional) divulgados pelo IBGE. Apesar da queda, o estado superou a média nacional, que teve uma redução de 0,6% no mesmo período.
Pernambuco obteve o terceiro melhor desempenho entre as 18 regiões pesquisadas, ficando atrás apenas do Ceará, que apresentou um aumento de 1,2%, e do Rio Grande do Sul, com uma queda de 0,1%. Vale ressaltar que a pesquisa ainda não inclui os estados do Maranhão, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul, que recentemente entraram na pesquisa e, portanto, não têm dados de comparação com o mês anterior.
No que diz respeito à variação anual, ou seja, entre julho deste ano e o mesmo mês de 2022, a produção industrial de Pernambuco registrou um crescimento de 8,9%, o terceiro maior do país. Enquanto isso, o Brasil como um todo teve uma queda de 1,1%. No acumulado do ano, Pernambuco teve um índice de 0,3%, também superior à média nacional, que foi de -0,4%. No entanto, nos últimos 12 meses (de agosto de 2022 a julho de 2023), o estado teve a segunda maior queda do país, com -5%, enquanto o país permaneceu estável.
Em julho de 2023, quatro das 12 atividades industriais apresentaram resultados positivos em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Destaque para a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com um aumento de 103,6%, seguido pela fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com 33%, e a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, com um crescimento de 21,1%. Por outro lado, a fabricação de produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos, teve o pior desempenho, com uma queda de 27,5%, seguida pela fabricação de produtos de borracha e material plástico, bem como a fabricação de celulose, papel e produtos de papel, ambos com uma queda de 11,1%.
No acumulado de janeiro a julho, a fabricação de outros equipamentos de transporte, excluindo veículos automotivos, teve o maior aumento, com 133,1%, seguido pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 37,2%, e a fabricação de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, com 19,3%. Já a fabricação de produtos de minerais não metálicos teve uma queda maior, com -36,1%, juntamente com a fabricação de produtos de metal, excluindo máquinas e equipamentos, que teve uma queda de -16,4%, e a fabricação de produtos de metal, produtos químicos, com -13,4%.
Nos últimos 12 meses, a fabricação de outros veículos de transporte, excluindo veículos automotivos, apresentou o maior crescimento, com 111,8%, seguido pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 10,8%, a fabricação de produtos de borracha, com 2,9%, e fabricação de bebidas, com 2%. A fabricação de produtos de minerais não metálicos teve maior queda, com -34,3%.
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