
Pernambuco tem um milhão de pessoas vivendo em áreas vulneráveis a eventos climáticos extremos
Levantamento foi realizado pelo Ministério da Casa Civil lista 106 municípios, dos quais 53 estão em situação avaliada como crítica

Foto: Google
Segundo o estudo divulgado pelo governo federal aponta que aproximadamente um milhão de pessoas em Pernambuco vivem em áreas vulneráveis às mudanças climáticas. O número corresponde a 11,6% da população do estado e coloca Pernambuco em terceiro lugar entre as unidades da federação com maior percentual de pessoas vivendo em áreas de risco, atrás apenas da Bahia (17,3%) e do Espírito Santo (13,8%).
O estado tem 106 municípios considerados vulneráveis. Destes, 53 estão em situação avaliada como crítica. Ao todo, o Brasil tem 1.942 municípios considerados mais suscetíveis a ocorrências de deslizamentos, enxurradas e inundações - com base no levantamento, feito com dados do período entre 1991 e 2022.
Estas cidades devem ser priorizadas em ações preventivas do governo federal para avaliação e gestão de risco e de desastres naturais.
Em Pernambuco, o Recife é a cidade com maior número de pessoas vivendo em situação de risco, com 206 mil pessoas morando de forma vulnerável, o que representa 13,8% da população. Em seguida aparece a cidade de Jaboatão dos Guararapes, com 188 mil pessoas nesta situação, ou 29,2% dos moradores da cidade.
Os dados foram divulgados por um estudo coordenado pela Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento, vinculada ao Ministério da Casa Civil.
Mapear os pontos de risco para conhecer a real dimensão dos problemas é fundamental para definir as soluções e priorizar as obras de infraestrutura. O levantamento foi feito com esta intenção. Mas entre a necessidade e as ações concretas, existe a realidade.
Como se preparar para eventos climáticos extremos
Alexandre Gusmão, professor de engenharia civil da Universidade de Pernambuco (UPE), explica que as obras de infraestrutura realizadas pelo poder público terão que se adaptar aos novos padrões do clima e que a população também deve fazer a sua parte, mudando de comportamento.
O especialista também diz que será necessário a participação da população neste novo momento, se engajando às políticas de conservação.
"Por exemplo, a limpeza de canaletas, a participação nas políticas do bairro. As pessoas precisam se envolver porque se não se sentirem pertencentes àquela comunidade, não vai adiantar fazer obra. Toda obra precisa de manutenção. A população pode, junto com o poder público, fazer essa manutenção e outras ações que permitam que a gente possa conviver com esses riscos que não vão desaparecer", concluiu o professor da UPE.
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