
Impactos econômicos decorrentes do cancelamento do carnaval, em Caruaru
Devido à pandemia da COVID-19, as festividades do carnaval foram canceladas

Foto: Assessoria de Imprensa
Este ano não terá Carnaval, um dos eventos culturais mais importantes, rentáveis e que estava em constante crescimento em Caruaru nos últimos anos, com o resgate das tradicionais prévias carnavalescas de rua, atreladas às outras com venda de ingressos, que viraram sensação dos foliões antes dos dias da festa de Momo. Além da não realização das festividades, na Capital do Agreste o carnaval não será considerado como ponto facultativo, medida tomada pelo poder municipal, como forma de evitar aglomeração.
Segundo dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), deixarão de serem injetados na economia brasileira, com base no ano passado, cerca de R$ 8 bilhões, além de 25 mil oportunidades de emprego que não serão abertas. Dados que atingem também Caruaru, como destaca a economista e professora dos cursos de gestão financeira do UniFavip, Eliane Alves.
“Sem dúvida, o cancelamento de uma festividade de proporções tão significativas na nossa economia, como é o carnaval, impacta negativamente em diversos setores, sobretudo o informal, já que boa parte da renda que circula nesse período é da demanda por produtos ofertados por ambulantes. Desta forma, as famílias de menor poder aquisitivo, que em bom número dependem de auxílios do governo, aproveitam o período para vender lanches, bebidas, etc”, disse.
O cancelamento provocará impactos negativos significativos na economia caruaruense, visto que a festa movimenta vários setores, como o comércio, gerando demanda por fantasias, lantejoulas, maquiagens, hospedagem, comida e bebida. É uma extensa cadeia de fornecedores dos mais diversos segmentos, que também atingem a indústria e o setor de serviços; incluindo os trabalhadores informais.
“E quando traçamos este cenário à nível da economia local, não é diferente. Já que sendo Caruaru o mais importante centro comercial de bens e serviços, do Agreste Pernambucano, toda e qualquer festividade que movimentem a economia do entorno, gera demanda por artigos do vestuário, por alimentos, por matérias-primas diversas, e por serviços, no comércio de Caruaru. Desta forma, há uma certa preocupação diante de um cenário de queda no consumo como um todo, nesse início de ano, ausência do auxílio emergencial e aumento do nível de desemprego”, conclui.
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