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Exploração infantil cresce com os impactos da pandemia, destaca procuradora do trabalho

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Por: REDAÇÃO Portal

Coordenadora de combate à exploração do trabalho da criança e do adolescente da Procuradoria Regional do Trabalho 6ª região ressalta a necessidade de preservar os direitos do público infantil diante da crise socioeconômica

Coordenadora de combate à exploração do trabalho da criança e do adolescente da Procuradoria Regional do Trabalho 6ª região ressalta a necessidade de preservar os direitos do público infantil diante da crise socioeconômica

Foto: Reprodução/G1

12/06/2020
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O Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil é celebrado nesta sexta-feira (12). Em entrevista concedida ao programa CBN Recife, a procuradora do Ministério Público do Trabalho em Pernambuco, Jailda Pinto, destacou que, diante dos impactos da pandemia, houve um crescimento da exploração do trabalho infantil, devido à falta de renda das famílias, que acaba gerando essa consequência irreversível. “Para muitas crianças, adolescentes e suas famílias, essa crise significa uma educação interrompida, doenças, a morte do adulto responsável por seu sustento, a perda da renda familiar e o trabalho infantil. Então, é necessário proteger crianças e adolescentes de forma especial e garantir que eles sejam prioridade absoluta na resposta à essa crise”, afirma a procuradora.  

Ainda de acordo com a coordenadora de combate à exploração do trabalho da criança e do adolescente da Procuradoria Regional do Trabalho 6ª região, uma das principais questões do trabalho infantil é a invisibilização que ele sofre, já que muitas pessoas não fazem denúncia e acabam naturalizando a prática por crianças de baixa renda. Por isso, ela ressalta a importância da  campanha para despertar esse assunto na sociedade, a fim de que esse tipo de comportamento torne-se inadmissível. “Temos que desconstruir os mitos que envolvem essa questão. Muita gente diz que é melhor uma criança trabalhar do que roubar, mas não é: ambas são violações aos Direitos das Crianças e Adolescentes. Seus direitos são estar em uma escola de qualidade, de preferência em tempo integral, em que nesse momento elas possam ter acesso à educação, esporte, lazer, cultura, convívio com pessoas da sua idade”, ressalta Jailda Pinto. 

Confira outras informações na entrevista completa com Jailda Pinto, disponível no play acima. 


 

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