Carregando
Recife Ao Vivo

CBN Recife

00:00
00:00
Economia

Economia da China desacelera em segundo trimestre


Por: REDAÇÃO Portal

PIB cresceu abaixo das expectativas de um aumento de 1,1%

PIB cresceu abaixo das expectativas de um aumento de 1,1%

Foto: Reprodução

15/07/2024
    Compartilhe:

A situação econômica da China desacelerou no segundo trimestre, segundo dados oficiais nesta segunda-feira (15). A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho, o ritmo mais lento desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo da previsão de 5,1% dos analistas. Também caiu em relação à expansão de 5,3% no trimestre anterior.

O PIB expandiu 0,7% entre abril e junho, abaixo das expectativas de um aumento de 1,1% e em comparação com um ganho revisto de 1,5% no trimestre anterior. Os números surgem num momento em que Pequim procura reforçar a confiança econômica. Nesta segunda, economistas do país se reúnem para debater estímulos ao crescimento e o cortes na dívida.

O governo pretende um crescimento económico de cerca de 5,0% para 2024, uma meta que muitos analistas consideram ambiciosa. Para contrariar a fraca procura interna e uma crise imobiliária, a China impulsionou o investimento em infra-estruturas e investiu fundos na indústria transformadora de alta tecnologia.

O crescimento econômico da China tem sido desigual este ano, com a produção industrial superando o consumo interno. Embora as sólidas exportações chinesas tenham fornecido algum apoio, as crescentes tensões comerciais representam uma ameaça. As exportações da China aumentaram 8,6% em Junho em relação ao ano anterior, e as importações encolheram inesperadamente 2,3%, mostraram dados divulgados este mês.

Entretanto, os preços no consumidor cresceram pelo quinto mês em Junho, mas ficaram aquém das expectativas, enquanto a deflação industrial persistia, com as medidas governamentais incapazes de aumentar significativamente a procura interna. O governador do banco central da China, Pan Gongsheng, prometeu no mês passado manter uma postura de política monetária de apoio e disse que o banco usará de forma flexível ferramentas de política, incluindo taxas de juros, para apoiar o desenvolvimento econômico.

*Informações do G1 

Notícias Relacionadas

Comente com o Facebook