Condomínios apostam em energia solar e economizam até 95% na conta de luz
Geração de energia solar têm sido a solução ideal para economizar e ao mesmo tempo ter mais sustentabilidade.
Foto: Paullo Allmeida
Quando se fala em economia de energia elétrica, muita gente leva em conta que a única razão para isso é reduzir o valor da conta de luz. No entanto, há outro motivo mais importante e urgente. A geração de eletricidade, no mundo inteiro, é uma das atividades humanas que mais poluem o meio ambiente. O Brasil, por exemplo, mesmo com uma das matrizes elétricas mais limpas do planeta, ainda tem uma quantidade anual de emissões grande e que continua a crescer.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia, um sistema com painéis solares que produza 180 kWh por mês impede a emissão anual de mais de 1 tonelada de gases poluidores - substâncias que reforçam a retenção na Terra do calor transmitido pelo sol e causam o chamado aquecimento global – na comparação com outras fontes de eletricidade.
Nos condomínios, a alteração do sistema de energia elétrica para solar têm sido cada vez mais comum. Para os leigos, no entanto, quando o assunto vem à tona, a primeira impressão que se tem é que o sistema engloba também os apartamentos. Não é bem assim: o serviço é direcionado às áreas comuns e o motivo é simples. Um prédio, por exemplo, com 80 apartamentos não teria um teto com espaço para comportar placas solares suficientes para gerar energia para todas essas unidades.
A princípio, quando se refere a áreas comuns, pensa-se apenas nas lâmpadas que iluminam esses espaços (garagem, halls etc.), mas é importante destacar que, se o prédio for de grande porte, aí estão incluídos também a energia do elevador, da sauna, da bomba d’água, do aquecimento da piscina, dos refletores de quadras, que oneram muito a conta de energia.
Um prédio que passa a contar com um sistema próprio de energia solar, além de contribuir para a descarbonização do planeta, escapa dos reajustes aplicados pelas concessionárias, deixa de ser refém das bandeiras amarelas, vermelhas e passa ao largo da escassez hídrica, pelo menos no que diz respeito ao fornecimento de energia. Um dos benefícios dessa tecnologia é o percentual significativo na redução da conta de energia elétrica, que chega a 95%.
Em Pernambuco, há várias empresas que atuam na instalação e suporte desse sistema, uma delas é a Ekosolar, que tem seis anos de atividades. “Entre o fechamento do negócio com o síndico e a instalação, o prazo é de mais ou menos 60 dias, mas a execução da obra leva apenas dez meses”, calcula o diretor comercial da Ekosolar, Felipe Lemos.
As empresas que oferecem o serviço devem ter cadastro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA) e quando fecham o negócio devem enviar uma Anotação de Responsabilidade Técnica à Neoenergia, que precisa ser aprovada. No final, concessionária vistoria para ver se foi tudo realizado conforme o que está no projeto e, se aprovado, o condomínio já pode começar a produzir sua própria energia.
Com o avanço da tecnologia, pode ser daqui a alguns anos o espaço para instalação das placas pode deixar de ser um problema. Um prédio com 60 apartamentos desembolsaria por exemplo, em torno de R$ 150 mil para instalação do sistema de energia solar fotovoltaica para as áreas comuns. O investimento parece alto, mas essa impressão cai por terra quando se verifica a economia alcançada.
A geração de energia limpa passou a ser um diferencial de mercado na hora da compra e venda do imóvel. Pensando em seu papel na construção na criação de cidades mais sustentáveis e também nas exigências dos consumidores comprometidos com a descarbonização, mas que não abrem mão da economia, construtoras já começam a conceber prédios já com painéis solares para as áreas comuns.
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