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Ariano Suassuna: 10 anos sem o criador do movimento Armorial


Por: REDAÇÃO Portal

Paraibano, mas com coração pernambucano, Suassuna ainda é visto com um dos mais influentes artistas nordestinos

Paraibano, mas com coração pernambucano, Suassuna ainda é visto com um dos mais influentes artistas nordestinos

Foto: Reprodução

23/07/2024
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Hoje, dia 23 de julho, faz 10 anos que  faleceu o dramaturgo, romancista e poeta, Ariano Suassuna. Além da saudade que deixou em muitos admiradores, o escritor também é lembrado por ser um defensor da cultura popular nordestina.

O movimento armorial, maior trabalho de Suassuna, trazia a cultura popular para a estética do erudito com o objetivo de valorizar essas expressões que corriam pelas margens do poder econômico e político. Para muitos, Ariano Suassuna continua onipresente nas discussões sobre cultura, patrimônio, teatro, música e dança, sempre criando essas conexões entre o popular e o erudito.

Ariano também exerceu atividade na área de administração pública. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura (1967–1973). Atuou como Secretário de Educação da Prefeitura do Recife, em 1975, e assumiu a Secretaria Estadual de Cultura de Pernambuco, em 1995, retornando como secretário especial de cultura entre 2007 e 2010.

Em 1990, foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras. No fim da vida, foi secretário da Assessoria Especial do governador Eduardo Campos (2011–2014). Na oportunidade, declarou que era "um contador de história" e que encerraria sua "vida política neste cargo". A continuidade do seu legado, especialmente na educação e na cultura, mostra a profundidade de suas contribuições.

Segue abaixo as obras literárias de destaque de Suassuna: 

  • Uma mulher vestida de Sol (1947)

  • Auto da Compadecida (1955)

  • O Santo e a Porca (1957)

  • A Farsa da Boa Preguiça (1960)

  • A Caseira e a Catarina (1962)

  • Romances

  • A História de amor de Fernando e Isaura (1956)

  • Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta (1971)

  • História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão: ao sol da Onça Caetana (1977)

  • A Ilumiara – Romance de Dom Pantero no Palco dos Pecadores (2017) – publicação póstuma

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