De acordo com os desembargadores do TRE, a propaganda pode levar o eleitor a pensar que a candidata teria responsabilidade direta com o caso
Foto: Reprodução/G1
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) concedeu à candidata pelo PSDB ao Governo do Estado, Raquel Lyra, duas condições favoráveis contra a campanha de Marília Arraes, do Solidariedade. Foi determinada a retirada de uma propaganda da campanha da adversária, que fala sobre a morte de um adolescente durante uma rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, no ano de 2012.
No material veiculado para as emissoras, a mãe da vítima afirma que “Raquel não é uma pessoa boa, não. Raquel é uma pessoa ruim, porque no momento que eu precisei dela, ela não me ajudou". Na época do ocorrido, a tucana era Secretária da Criança e Juventude, na gestão do ex-governador Eduardo Campos (PSB), mas estava em licença maternidade.
De acordo com os desembargadores do TRE, a propaganda utiliza-se de um evento trágico para atribuir responsabilidade pela gestão à Raquel, o que pode levar o eleitor a pensar que a candidata teria responsabilidade direta com o caso.
Na decisão, Raquel Lyra também ganhou o direito de resposta, devido uma fala de Marília Arraes num debate, em que ela abordou o caso e atribuiu a adversária. A chapa tucana afirma que foi alvo de “divulgação de fatos sabidamente inverídicos”.
Ouça a nota da repórter Lara Sá clicando no play acima.
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