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Política

Prefeita eleita de Sertânia tem registro de candidatura cassado por abuso de poder econômico


Por: REDAÇÃO Portal

Prefeita eleita de Sertânia e outros políticos eleitos tiveram os registros cassados por decisão da Justiça Eleitoral, sob acusação de abuso de poder econômico.

Prefeita eleita de Sertânia e outros políticos eleitos tiveram os registros cassados por decisão da Justiça Eleitoral, sob acusação de abuso de poder econômico.

Foto: Reprodução

22/11/2024
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A Justiça Eleitoral cassou o registro de candidatura da prefeita eleita de Sertânia, Pollyana Abreu (PSDB), e a tornou inelegível por oito anos. A decisão ocorreu após uma ação movida pela Frente Popular de Sertânia, que acusou a prefeita de abuso de poder econômico.

Segundo o relatório judicial, Pollyana teria cometido as irregularidades durante a pré-campanha, incluindo distribuição de brindes, uso de maquinário em carreatas e veiculação de propaganda em rádio local. As ações teriam sido realizadas pela empresa PBA Transportes, registrada em nome de Pollyana B de Abreu & Cia LTDA.

Pollyana venceu a eleição no dia 6 de outubro de 2024, com 11.478 votos (55,87%), superando Rita (PSB), que obteve 9.067 votos (44,13%).

 "Houve evidente utilização da empresa para a prestação de serviços com o intuito de obtenção de votos", afirmou o juiz Gustavo Silva Hora na sentença, apontando que as práticas podem ter desequilibrado a disputa eleitoral.

Além de Pollyana, a vice-prefeita eleita, Teresa Raquel Rufino de Siqueira Viana (PSDB), e o vereador reeleito, Dorgival Rodrigues dos Santos (PSDB), também tiveram os registros cassados e ficaram inelegíveis. O suplente Gustavo Menezes dos Santos Silva (PL) foi igualmente impedido de disputar eleições.

O despacho destacou que “os fatos analisados revelam a utilização excessiva de pessoa jurídica através da prestação de serviços, patrocínio e participação de eventos, contratação de propagandas, etc., configurando abuso do poder econômico gerador de desequilíbrio ao pleito eleitoral”.

Em nota, o PSDB classificou a decisão como equivocada e afirmou que Pollyana Abreu seguiu a legislação eleitoral durante a campanha. O partido também informou que está reunindo provas para recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

A reportagem tentou contato com Pollyana Abreu e os demais envolvidos, mas não obteve resposta até o momento da última atualização.

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