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Pernambucanos continuam endividados e estado soma 183 mil estão inadimplentes, afirma Fecomércio Pernambuco

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Por: REDAÇÃO Portal

A inadimplência resulta em despesas adicionais, como juros, atrasos e multas, agravando as dificuldades financeiras, especialmente para aqueles com renda mais baixa.

A inadimplência resulta em despesas adicionais, como juros, atrasos e multas, agravando as dificuldades financeiras, especialmente para aqueles com renda mais baixa.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

19/10/2023
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Mais de 400 mil pernambucanos possuem dívidas que incluem cartões de crédito, financiamentos, carnês e crédito pessoal, somam mais de 432 mil, no mês de setembro. Ao mesmo tempo, 183 mil pessoas em Pernambuco estão inadimplentes de acordo com um recorte especial da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), conduzida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

A análise local, realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio-PE), demonstra que o endividamento tem um impacto negativo na renda mensal das famílias, reduzindo seu poder de compra, especialmente em relação a produtos não duráveis, como alimentos. Além disso, a inadimplência resulta em despesas adicionais, como juros, atrasos e multas, agravando as dificuldades financeiras, especialmente para aqueles com renda mais baixa.

As dívidas mais comuns entre as famílias de menor renda em Pernambuco são cartões de crédito (96,4%), seguidas por carnês (30,1%) e crédito pessoal (6,5%).

Em média, as famílias pernambucanas comprometem seu orçamento com dívidas por cerca de 8 meses, enquanto o atraso médio no pagamento de contas é de 61 dias no estado, comparado a 62 dias em todo o Brasil. Quando os devedores ficam inadimplentes por longos períodos, enfrentam desafios financeiros significativos que prejudicam sua capacidade de gastos, tanto em consumo final quanto em investimentos. Além disso, as empresas podem enfrentar obstáculos no fluxo de caixa, resultando em uma desaceleração econômica.

Ouça a nota da repórter Clara dos Anjos clicando no play acima.

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