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MPF pede responsabilização por prisão ilícita, tortura e homicídios de militantes, em Pernambuco, no período da Ditadura Militar


Por: REDAÇÃO Portal

A ação é contra o delegado aposentado Carlos Alberto Augusto, conhecido como Carlinhos Metralha, atuante do Dops

A ação é contra o delegado aposentado Carlos Alberto Augusto, conhecido como Carlinhos Metralha, atuante do Dops

Foto: Divulgação

20/12/2022
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O Massacre da Granja São Bento, um dos acontecimentos mais marcantes da época da Ditadura Militar em Pernambuco, ocorrido em janeiro de 1973, no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife, ganhou mais um episódio. O Ministério Público Federal (MPF) pediu a responsabilização cível de um dos envolvidos na prisão ilícita, tortura e homicídio dos seis opositores políticos do regime.

A ação civil pública é contra o delegado aposentado Carlos Alberto Augusto, conhecido como Carlinhos Metralha, que atuou no Departamento Estadual de Ordem Política e Social (Dops), em São Paulo.

O MPF busca condenar a União a divulgar abertamente os fatos ocorridos no massacre através de alguma ação ou espaço que promova a memória e a verdade com relação às “graves violações aos direitos humanos”, como adjetiva o MPF, ocorridas no estado. A ação também espera condenar Carlinhos Metralha a “ressarcir as indenizações pagas pelo Tesouro Nacional aos familiares das vítimas do massacre, bem como que seja cassada sua aposentadoria como delegado da Polícia Civil”, entre outros pedidos.

Apesar da versão oficial da época afirmar que houve troca de tiros entre os seis presos e a polícia, que matou todos eles com um total de 32 disparos, dos quais 14 atingiram as cabeças das vítimas, sendo um embate no qual nenhum policial foi ferido, é falsa, segundo o  próprio Ministério Público Federal.

Ouça a nota de Assíria Florêncio sobre o assunto clicando no play acima.

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