Estudante da UFPE morre por meningite bacteriana; Saúde investiga se óbito foi por forma mais grave da doença
André Guilherme, 20, era graduando em Ciências Biológicas. Ele começou a apresentar os primeiros sintomas na quinta (09) e procurou atendimento médico no sábado (11)
Foto: Reprodução/UFPE
Um jovem de 20 anos, estudante da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), morreu, nesta segunda-feira (13), devido a um quadro de meningite bacteriana. Agora, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE) investiga o óbito, uma vez que há a suspeita de que ele tenha morrido em decorrência da forma mais grave da doença, a meningite meningocócica.
André Guilherme, que era graduando em Ciências Biológicas, faleceu após passar dois dias internado. O jovem começou a apresentar os primeiros sintomas na última quinta-feira (09), mas só procurou atendimento médico no sábado (11) quando deu entrada no Hospital Pelópidas Silveira, localizado no Curado, na Zona Oeste do Recife, transferido por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA)
No entanto, ele faleceu na tarde de segunda, quando já estava isolado na UTI.
O jovem morava na Casa do Estudante da UFPE. Em nota, a Secretaria de Saúde do Recife informou que “ainda na segunda-feira, uma equipe do Distrito Sanitário 4 visitou a localidade, onde André morava com outras pessoas, e eles informaram que haviam realizado quimioprofilaxia (administração de antibiótico) por conta própria”. Ontem (14), outra visita foi realizada juntamente com a Vigilância Epidemiológica da capital para reforçar as orientações ao grupo.
De acordo com a SES-PE, foi o Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde de Pernambuco (Cievs/PE) que informou a pasta de que recebeu a notificação de um caso por meningite bacteriana que evoluiu para óbito. No entanto, ainda em nota, é dito que “não houve a confirmação do óbito por uma das formas mais graves da doença, a meningite meningocócica”, que segue em investigação.
A CBN Recife procurou a Universidade Federal de Pernambuco que informou que “quando o estudante André Guilherme foi diagnosticado, a instituição solicitou a presença da vigilância epidemiológica, que mapeou as pessoas que tiveram contato com o estudante e fez um procedimento de medicação preventiva. Também foi feita uma ação pedagógica com os estudantes e professores, trazendo informações para não estigmatizar e criar ruídos referentes ao risco da doença”.
Confira mais informações na reportagem de Assíria Florêncio disponível no play acima.
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