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Política

Bolsonaro sanciona com veto projeto que prorroga validade das receitas de remédios de uso contínuo


Por: REDAÇÃO Portal

Presidente vetou o dispositivo que possibilitava o uso de qualquer declaração para que terceiros pudessem retirar medicamentos.

Presidente vetou o dispositivo que possibilitava o uso de qualquer declaração para que terceiros pudessem retirar medicamentos.

Foto: Reprodução/NBR

28/07/2020
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Por G1

O presidente Jair Bolsonaro sancionou com um veto o projeto de lei que amplia o prazo de validade, durante a pandemia do novo coronavírus, das receitas médicas ou odontológicas de remédios de uso contínuo ou sujeitos a prescrição.

A sanção, que também é assinada pelo ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (28). O projeto foi aprovado na Câmara em abril deste ano e, em julho, no Senado. O trecho vetado ainda precisará passar por nova análise de deputados e senadores em sessão conjunta do Congresso.

A texto diz que as receitas médicas ou odontológicas serão válidas "pelo menos enquanto perdurarem as medidas de isolamento para contenção do surto da Covid-19".

A lei estabelece que que a extensão do prazo não vale para remédios sujeitos a controle sanitário especial, que devem seguir regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

Trecho vetado

A proposta aprovada na Câmara e no Senado previa que os pacientes que se enquadrassem nos grupos de risco poderiam, por meio de qualquer forma de declaração, indicar outras pessoas para a retirada dos medicamentos. O artigo, no entanto, foi vetado por Bolsonaro.

A justificativa do veto diz que "o dispositivo cria uma exigência que poderá vir a ser estendida a todos os casos e, por consequência, burocratizar o atendimento das farmácias".

"Ademais, a medida se mostra desproporcional, uma vez que pode limitar o acesso da população aos medicamentos de uso contínuo que atualmente não há exigência de declaração nem sequer para a retirada de medicamentos que apresentam maior risco", diz a justificativa.

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