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Economia

Analistas revisam previsões após redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Copom


Por: REDAÇÃO Portal

A decisão do Copom gerou otimismo entre os analistas, que preveem uma reação positiva do mercado financeiro.

A decisão do Copom gerou otimismo entre os analistas, que preveem uma reação positiva do mercado financeiro.

Foto: BCB

04/08/2023
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Após o anúncio surpreendente de redução da taxa básica de juros (Selic) pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, analistas do mercado financeiro estão reavaliando suas previsões. O corte de 0,50 ponto percentual, que levou a Selic para 13,25% ao ano, foi acima das expectativas e está influenciando as estimativas para o restante do ano.

A mediana das estimativas para a Selic no fim de 2023, que atualmente está em 12%, está se aproximando cada vez mais dos 11% anuais. A decisão do Copom, que não foi unânime (5x4), gerou otimismo entre os analistas, que preveem uma reação positiva do mercado financeiro.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, votou pelo corte de 0,50 ponto percentual na Selic, alinhando-se com os novos diretores indicados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Isso trouxe uma visão mais otimista para o mercado, com expectativas de uma relação mais tranquila entre governo e Banco Central.

Analistas destacam que o ciclo de corte de juros deve continuar, com novas reduções de 0,50 ponto percentual nas próximas reuniões do Copom. Isso está sendo interpretado como uma estratégia para estimular a economia e a consolidação do processo de desinflação.

No entanto, há também incertezas sobre o cumprimento das metas fiscais do governo e possíveis pressões inflacionárias relacionadas a questões como o fenômeno El Niño e o aumento dos preços das commodities.

O ciclo de afrouxamento da Selic deverá continuar, encerrando-se no início do próximo ano com uma taxa estimada em 10,75%, segundo os analistas. A votação alinhada de Campos Neto e dos novos diretores evita conflitos internos na diretoria do Banco Central e fortalece a condução da política monetária.

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