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Política

200 anos do Senado: 22% das cadeiras foram ocupadas por negros na última década


Por: REDAÇÃO Portal

Em 2023, 21 senadores negros (pretos e pardos) exerciam o mandato, ou seja, 26% da composição do Senado, que é formado por 81 parlamentares.

Em 2023, 21 senadores negros (pretos e pardos) exerciam o mandato, ou seja, 26% da composição do Senado, que é formado por 81 parlamentares.

Foto: Senado Federal

26/03/2024
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Nas últimas três eleições para o Senado, de 108 vagas disputadas, apenas 24 (22%) foram ocupadas por pessoas que se declararam negras no registro da candidatura. Esse número diverge do último Censo, de 2022, que mostrou que 55% dos brasileiros (112,8 milhões), ou seja, mais da metade da população (são pardos e pretos).

O Senado completou 200 anos nessa segunda (25) e ainda hoje a representatividade de negros nessa Casa do parlamento é baixa. Os registros da presença de senadores negros são precários, pois somente em 2014 o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) passou a considerar o quesito "cor/raça" na inscrição dos candidatos.

Cinco anos depois, a partir de 2019, o Senado começou a computar os dados, com base na autodeclaração dos parlamentares eleitos. Variações acontecem porque os suplentes podem assumir a vaga, caso de Ana Paula Lobato (PSB-MA), da chapa de Flávio Dino, que virou ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ambos são pardos.

Nessa lista do Senado, se declaram como pretos Paulo Paim (PT-RS), Beto Faro (PT-PA) e Magno Malta (PL-ES). Como pardos estão, por exemplo, Eliziane Gama (PSD-MA), Efraim Filho (União-PB) e Eduardo Gomes (PL-TO).

Lembrando que no ano passado, houve um pedido de investigação, já arquivado no STF, acusando Magno Malta, que se considera preto, de racismo. O senador afirmou que a imprensa estaria "revitimizando" o jogador Vini Jr. "Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco?", disse o parlamentar do PL.

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