As reduções vão ocorrer nas despesas discricionárias, aquelas que não são obrigatórias e podem, por lei, serem remanejadas
Foto: Reprodução/G1
Em meio às incertezas e as dificuldades causadas pela pandemia de Covid-19, universidades e institutos federais de ensino devem enfrentar em 2021 um obstáculo a mais para a retomada das aulas presenciais, que é o orçamento enxuto. De acordo com o Ministério da Educação, dos R$ 4,2 bilhões que podem sair do orçamento do ano que vem, R$ 1 bilhão vai deixar as mãos das universidades e R$ 434,3 milhões, dos institutos federais. O número de matriculados nessas instituições totaliza 1,2 milhão de estudantes.
As reduções vão ocorrer nas despesas discricionárias, aquelas que não são obrigatórias e podem, por lei, serem remanejadas. Os cortes não afetam as despesas obrigatórias, como salários de funcionários e aposentadorias, que fazem do orçamento dessas instituições. Segundo o vice-reitor da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Marcelo Brito, o corte vai afetar o funcionamento das universidades, que já passam por uma perda de capacidade de gestão em diversas áreas.
Confira mais informações na reportagem de César Rosati, disponível no play acima.
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